Powered By Blogger TM


segunda-feira, outubro 31, 2005

 

Na Figueira... Um resultado amargo com sabor a muita injustiça. Considerando as condições climatéricas e a forma como estas condicionaram o reslvado, a exibição do Benfica tem de ser avaliada como positiva. As inúmeras ausências no ataque da equipa não se fizeram sentir - e depois disto, só mesmo o iluminado João Rosado pode afirmar que o Benfica não tem banco - e o meio-campo foi capaz de assegurar a superioridade exibicional sem problemas. A equipa acabou traída pelo desperdício incrível de Anderson e pela vontade de vencer de Koeman - parece-me óbvio que o golo só acontece porque a equipa ainda se estava a re-organizar em consequência das substituições - mas nem por isso se deixou abater. O destaque vai, obviamente, para mais um excelente golo da dupla Nélson / Nuno Gomes. Desde a recuperação de bola até ao momento da concretização, um grande momento de futebol. O empate acaba por não ser preocupante. Não tanto pelo deslize dos rivais mas porque parece evidente que, de entre os três grandes, o Benfica é a equipa que apresenta um futebol mais coeso e consistente.

comente:

• • • • •


domingo, outubro 30, 2005

 

A Piada Fácil Desde que Pedro Gomes inaugurou esta forma de fazer comentários, muitos dos jornalistas desportivos pensam que fazer um relato ou escrever uma crónica sobre um jogo implica fazer trocadilhos idiotas com os nomes de todos jogadores em campo. Como consequência disso, Jorge Jesus tornou-se um dos treinadores preferidos dos jornalistas pois é um poço sem fundo de manchetes (“Mais um milagre de Jesus”, “Nem Jesus conseguiu dar a volta ao jogo”, etc). Nesta especialidade do jornalismo, mora na Sport Tv um homem com uma imaginação inesgotável. Não sei o nome do jornalista, mas foi ele que fez o relato do jogo Sampdoria-Inter de ontem. Além de utilizar todo vocabulário da escola Gabriel Alves (“uma equipa é muito pró-activa enquanto a outra é mais reactiva” ou “este meio campo é muito operativo”), este comentador começou a brilhar logo no primeiro golo da Sampdoria, marcado por Diana. Como não podia deixar de ser começaram os trocadilhos: “Este golo foi um verdadeiro templo de Diana”. Para mal dos nossos pecados, Diana bisou e aí o nosso homem tinha que superar a performance do primeiro golo, e resolveu afirmar “Isto já não é o templo de Diana, é uma conspiração de Diana” ou ainda “Apesar do nome, foram dois golos muito másculos”. Será que com tanta interactividade, a Sport Tv não poderá passar a permitir que se retire o relato e se mantenha o som ambiente do estádio? Deixo aqui a sugestão.

comente:

• • • • •

 

O Chomsky do futebol portuguêsO sempre imaginativo Miguel Sousa Tavares conseguiu esta semana defender na sua cónica escrita no jornal A Bola que os dois jogos de castigo aplicados a Bruno Alves resultam de uma conspiração para vir a prejudicar o Porto mais tarde neste campeonato. Para quem não leu, aqui vai: "Realmente, para quem não segue atentamente os meandros da subtil política disciplinar destes doutos conselheiros, é de espantar que Bruno Alves não tenha apanhado, como devia, cinco ou seis jogos.Mas estes juízes são tudo menos ingénuos: se Bruno Alves beneficiou agora da sua generosidade é porque eles sabem que, com castigo ou sem ele, Bruno Alves, depois do que mostrouemcampo, não voltaria tão cedo à titularidade noFCPorto. E, assim sendo, a generosidade gratuita de agora permitirá aos senhores conselheiros fazerem a devida compensação, quando descobrirem um cotovelo de McCarthy ou um joelho do Quaresma fora do sítio." Além da bela teoria, ficamos ainda a saber que os jogadores do Porto não agridem ninguém, tem apenas algumas partes do corpo fora do sítio.

comente:

• • • • •


sexta-feira, outubro 28, 2005

 

Jornalismo de Investigação O ponto a que chegam certos jornalistas para tentarem ser os primeiros a avançar com uma notícia. Notícia da edição on-line de A Bola: "José Couceiro nas imediações do Restelo Numa altura em que é dado como praticamente certo para substituir Carlos Carvalhal no comando técnico do Belenenses, José Couceiro esteve esta manhã nas imediações do Estádio do Restelo, a zona, aliás, onde reside. Pode não passar de coincidência, mas Couceiro esteve a cortar o cabelo num estabelecimento bem junto às piscinas do Belenenses, tendo garantido ser um «ritual» há muito adquirido, pois vive naquela zona da cidade de Lisboa."

comente:

• • • • •

 

Fim da linha para Carlitos. Insiste em não agarrar as oportunidades. Não se esforça e não quer mostrar o seu futebol. Ou então não confia. Parece que Koeman quer trocá-lo por Manu em Janeiro. E o Estrela? Cairá na asneira de proceder à troca? Independentemente do que possa vir a acontecer, é tempo de Carlitos começar a procurar clube. Pensar que aquele número 7 já esteve nas costas de gente como Néné, Paneira e Poborsky...

comente:

• • • • •

 

Venha o próximo. O Benfica subiu ao relvado do Bessa apostado em marcar cedo e consegui-o. Após duas ameaças, o golo surgiu por intermédio de Simão Sabrosa que, num golpe de génio, explicou ao aprendiz Carlitos como se conjuga talento e objectividade. A equipa tinha agora duas opções: continuar a pressionar o Leixões em cima da sua área, para rapidamente garantir o segundo golo, ou ceder a iniciativa e controlar a equipa adversária, controlando o nível de desgaste dos jogadores. Optou pela segunda hipótese e até estava a ser bem sucedido, apesar da excelente réplica do Leixões. Até ao momento em que Rui Nereu resolveu explicar os receios da equipa técnica encarnada. Não duvido que possa vir a tornar-se num grande guarda-redes, nem me importo que seja utilizado nos jogos da Liga. Até porque essa é a única forma de crescer no posto. Mas são erros como o de quarta-feira à noite que podem colocar em risco o percurso do Benfica na Liga dos Campeões. A segunda parte da partida foi, durante largo período, um longo bocejo. O Benfica, muito por culpa da má forma física de Karagounis, mostrava-se incapaz de pegar no jogo e os atletas do Leixões começavam a cair que nem rolas em dia de abertura de caça. Por esta altura perguntava-me o que seria daquela equipa se tivesse jogado no fim de semana... Mais tarde, todos perceberíamos que aquilo fazia parte da sua estratégia para este encontro. Tudo se viria a alterar com as substituições de Ronald Koeman. O Benfica cresceu e voltou à carga sobre a baliza adversária e só por uma vez foi importunado. Curiosamente, num erro de Andersson!! Algo nunca visto desde a sua chegada a Portugal. Simão Sabrosa resolveu a partida com mais um dos seus soberbos remates de meia distãncia e todos nos pudémos então deliciar com a miraculosa recuperação física da equipa de Matosinhos. Está em marcha a 3ª caminhada para o Jamor.

comente:

• • • • •


quarta-feira, outubro 26, 2005

 

O insólito! Ou o habitual regabofe do futebol brasileiro... Num programa desportivo da TV Record, Marco Aurélio Cunha, dirigente do São Paulo Futebol Clube, justificou o afastamento de Tardelli do plantel paulista por este se ter encharcado em álcool nas véspera do derby contra o Corinthians (viria a terminar empatado a uma bola) falhando assim um treino importante. O avançado brasileiro, que assistia a tudo em casa, não hesitou e ligou para a produção do programa exigindo entrar em directo. Via telefone, acusou o dirigente de mentir, ameaçou processá-lo e avançou com a intenção de abandonar o clube por falta de motivação. Veremos como acaba o diferendo.

comente:

• • • • •


terça-feira, outubro 25, 2005

 

2 ANOS!

comente:

• • • • •


segunda-feira, outubro 24, 2005

 

Uma pergunta sobre (in)disciplina O que faria Adriaanse se o Postiga e o McCarthy tentassem repetir a brincadeira do Pires e do Henry?

comente:

• • • • •

 

Orgasmo a 10000 pés de altitude! "São neste momento 23 horas e 4 minutos, hora portuguesa, e dentro de instantes iremos sobrevoar o arquipélago das Canárias. Aproveito para informar que o jogo entre Porto e Benfica terminou à escassos minutos." Pausa de alguns segundos e um silêncio arrepiante a bordo do voo da Air Luxor. Até que a voz do Comandante se fez ouvir, "O Benfica venceu por 2-0!", e alegria se espalhou por todo o avião. ps- Que bonito foi ver a repetição do jogo na segunda-feira e ouvir duas mil gargantas a cantar o "Ser Benfiquista"! ps2- Também aprecie as declarações de Adriaanse no final da partida. Afinal, parece que estavam 40 mil benfiquistas no Dragão. O reconhecimento da nossa grandiosidade é reconfortante.

comente:

• • • • •


domingo, outubro 23, 2005

 

Mais um jogador que vai irritar os adeptos Sempre gostei de ver jogar jogadores como o Karyaka, o Barbosa ou o Zahovic. Não precisam de correr que nem uns malucos para marcarem um jogo com a sua presença. Quando tem espaço e tempo, é raro fazer algo mal feito. Normalmente irritam os adeptos, pois para eles defender resume-se a ficar à frente dos adversários e por isso, quando as coisas começam a correr menos bem, são sempre os primeiros a ouvir as vais. Por o pé para tentar recuperar a bola não faz parte das suas prioridades. Apesar do que disse em seu favor, acho que o russo está a sofrer do mesmo problema de adaptação de que sofrem alguns jogadores brasileiros quando chegam a Portugal: estão habituados a ter muito tempo para pensar o jogo e decidir o que fazer com a bola e normalmente acabam por se deixar antecipar. É claro que quando são lançados apenas na segunda parte, acabam por brilhar pois aí as defesas já não estão tão pressionantes (pudemos ver isso no jogo com o Porto e nos jogos de pré-epoca). Alguns jogadores demoram algum tempo a adaptar-se a este tipo de futebol mais pressionante (o Diego por exemplo demorou uma época), outros nunca se chegam a adaptar, como o Roger. O Karyaka tem uma dificuldade suplementar, alem de ter que se adaptar a um futebol diferente, tem também que se adaptar a uma posição diferente, mas acredito que vai mostrar mais do que já mostrou. Ontem, concordo que saiu na altura em que provavelmente iria começar a desequilibrar, pois como se viu depois da saída do Emerson, o Estrela deixou de pressionar. Mas, mais uma vez não deixo de compreender o Koeman, o russo por vezes arrisca demasiado em situações onde uma perda de bola pode ser fatal e o Karagounis além de segurar muito melhor a bola, também luta muito mais para a recuperar. Até agora, e desde que deixou de ter o problema dos extra-comunitários, Koeman tem gerido muito bem as opções que tem para este lugar. Apenas Assis não tem tido oportunidades, mas penso que quarta-feira deverá jogoar. Resta saber como será quando Miccoli voltar.

comente:

• • • • •

 

Estreia com uma vitória Estreio-me hoje como colaborador do Cálcio-Rosso, depois acompanhar este blog enquanto leitor há alguns anos. E, nada melhor, do que começar após mais uma visita à Catedral, ainda por cima para ver mais uma vitória. Ontem, depois de o Estrela ter tentado adormecer toda a gente presente naquele estádio durante 45 minutos, o Benfica conseguiu uma razoável exibição durante a segunda parte. Já tinha visto o Estrela no jogo com o Belenenses e por isso já sabia ao que ia. Toni utiliza um daqueles esquemas que irrita qualquer espectador. Três médios defensivos à frente dos quatro defesas e depois pontapé para a frente sem qualquer critério e fé nos homens rápidos da frente que jogam sem qualquer posição definida. Só faltou mesmo jogar com mais um central, o que penso que teria acontecido se Miccoli tivesse jogado. É daquelas tácticas que pode dar para sofrer uma goleada se o primeiro golo aparece cedo ou, se se consegue manter o 0-0 durante muito tempo, até pode dar para um golinho no fim quando a outra equipa já está toda balanceada para a frente. Mas, felizmente a defesa do Benfica mais uma vez não deu benesses e apenas as entradas suicidas do Rocha causaram arrepios. No ataque, durante a primeira parte, o Benfica pressionou bastante mas os resultados foram poucos ou nenhuns. Tentou abrir o jogo pelos flancos, mas não me lembro de nenhum centro feito em condições. Tentou rematar de longe algumas vezes, mas não me lembro do Bruno Vale ter feito uma defesa complicada. Acho que a principal razão para tudo isto estava no facto dos jogadores do Benfica não terem arriscado muito no um para um e não haver uma circulação rápida da bola. Penso que foi aí que se sentiu a falta de Karagounis no meio. Na segunda parte, o Benfica apostou mais nas combinações rápidas entre os laterais e os extremos e com isso conseguiu descompensar várias vezes a defesa do Estrela. É verdade que o Benfica podia ter continuado com o pé no acelerador para tentar um resultado mais volumoso, mas depois de um ano de Trapatonni não nos podemos queixar quando ganhamos por 2-0. No fim, apesar de toda a gente desejar a entrada de Mantorras, Koeman esteve mais uma vez bem ao dar confiança a Beto, que vai ter que substituir o castigado Petit no próximo jogo. Para aqueles que não gostam do Geovanni, o soneca ontem mostrou que quando se esforça pode ser importante na equipa. Não foram poucas as vezes em que o vi a correr para a posição de defesa direito para permitir a recuperação do Nelson após mais uma correria até à linha de fundo. E, apesar de todos os jornais realçarem o centro do Nelson no primeiro golo, foi uma recuperação de uma bola que parecia perdida pelo Geovanni que permitiu depois toda a jogada.

comente:

• • • • •


sábado, outubro 15, 2005

 

O Clássico. Vou finalmente de férias. No espaço de um mês, será a terceira subida a bordo de um avião mas a primeira não relacionada com questões de trabalho. Espera-me agora uma semana de paz e sossego sob o radioso sol cabo-verdiano. Mas um acontecimento positivo nem sempre é seguido por outro. Hoje à noite, à hora que Porto e Benfica disputam o clássico, estarei a sobrevoar o Atlântico. E como o futebol moderno entrega os melhores jogos da nossa Liga à Sport TV (apesar de há uns anos ter sido aprovada, em sede de parlamento, legislação referente à obrigatoriedade de transmissão destas partidas em sinal aberto) não poderei fazer a gravação do mesmo, como aconteceu reçlatuivamente à partida de Old Trafford. O que é uma pena. Acredito seriamente que hoje se vai disputar o melhor clássico dos últimos anos. É certo que jogos como este, capazes de criar as maiores das expectativas, acabam por resultar em jogos entediantes onde o medo impera. Mas hoje não. Apesar dos quatro pontos de vantagem, a defesa do Porto não permite que Co arrisque um futebol de contenção. E apesar do bloco defensivo do Benfica apresentar grande solidez, a dinâmica atacante portista inviabiliza um jogo de expectativa por parte de Koeman. Perspectiva-se o mais espectacular clássico dos últimos anos mas eu não vou lá estar... Resta-me desejar boa sorte ao Spinafro, que será mais um representante benfiquista em território inimigo, e gritar: FORÇA BENFICA!!!

comente:

• • • • •


quinta-feira, outubro 13, 2005

 

Perguntinhas inocentes... Porque é que a generalidade dos adeptos portugueses (benfiquistas incluídos) têm a mania que os castigos servem, acima de tudo, para beneficiar o adversário seguinte e não para punir o jogador que infringe as regras? Terá sido esse o motivo para o Porto denunciar o Petit à Liga, contrariamente ao que (não) fez relativamente ao Emerson do Estrela da Amadora? Porque é que o Petit não jogou contra a Letónia?

comente:

• • • • •


quarta-feira, outubro 12, 2005

 

Três décadas depois, o Rei passa o testemunho.

comente:

• • • • •


domingo, outubro 09, 2005

 

Portugal. Apesar da equipa de arbitragem, de Scolari, de Ricardo e de Paulo Ferreira, lá garantimos a passagem ao Mundial da Alemanha. Sem grande brilho, é certo, mas sem termos de fazer as habituais contas de mercearia na hora da decisão.

comente:

• • • • •


sábado, outubro 08, 2005

 


comente:

• • • • •


quarta-feira, outubro 05, 2005

 

Manuel Fernandes. Não se percebe muito bem o que andou a fazer em campo na 2ª feira. Apático, sem garra e sem vontade, foi um dos motivos pelos quais o Vitória conseguiu o controlo do meio-campo. Na primeira parte há um lance sintomático da atitude colocada em campo. Na jogada que precede a bomba vimaranense no poste de Moreira, Manuel Fernades movia-se a passo, apreciando as triangulações dos jogadores do Vitória enquanto Petit se esfalfava para resolver a situação - conseguiu interceptar a bola por três vezes mas, sem apoio, viu-a chegar sempre a pés vimaranenses. E assim continuou Manuel Fernandes: sem recuperar, sem pressionar. Chegou a recordar-me Paulo Almeida... Acordou aos 65 minutos, resultado de um milagre chamado Karagounis. A reacção normal de quem vê um concorrente directo entrar no relvado. Pelo que fez anteontem, Manuel Fernandes merecia sentar-se no banco do Dragão. Mas eis que se dá outro milagre: o sumaríssimo a Petit. Espero que dia 15 surja o Manel de Old Trafford e não o da última partida.

comente:

• • • • •


CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista
   
SPORT LISBOA E BENFICA - Blog de inspiração benfiquista. A manutenção deste blog depende dos humores de Quetzal Guzman, Lupano De Spinafro e NM. Mails em calcio-rosso@nme.com