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segunda-feira, agosto 29, 2005

 

A arbitragem e o anti-jogo. Os árbitros têm direito a errar. Se o fazem de propósito ou não, é assunto para discutir à mesa do café, preferencialmente munido de uma cerveja bem gelada. O que não se aceita é que se mostrem permissivos a estratégias que colocam em causa o espectáculo. Ano após ano, ouvimos os dirigentes dos pequenos clubes insurgirem-se contra a redução dos quadro competitivos. E ano após ano, alguns treinadores insistem em retirar-lhes a razão. Mas estes, e os jogadores, continuam a ser os menos culpados. Num campeonato que se faz de pontos, não podemos criticar quem luta por eles (no caso dos treinadores, uma luta acompanhada por uma constante incerteza relativamente ao dia de amanhã). Independentemente da forma. Ou alguém se vai chatear se o Benfica recorrer ao expediente em Old Trafford? A culpa continua ser de quem pactua com a situação, já que os jogadores só avançam até onde lhe permitem. Que culpa têm os gilistas se o senhor Rui Costa dá 3 minutos de desconto na primeira parte, isto depois do carro maca ter entrado 5 vezes em campo, por períodos nunca inferiores a 60 segundos? Que culpa tem o guarda-redes Jorge Batista do facto de ninguém lhe ter chamado a atenção? Aliás, o único que pode ser criticado é o Nandinho, pela forma infantil como reagiu a um amarelo que, mais tarde ou mais cedo, iria acabar por receber.

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CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista
   
SPORT LISBOA E BENFICA - Blog de inspiração benfiquista. A manutenção deste blog depende dos humores de Quetzal Guzman, Lupano De Spinafro e NM. Mails em calcio-rosso@nme.com