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quarta-feira, julho 06, 2005

 

Giovanni Trapattoni. Foi sempre o alvo a abater ao longo da época. Adeptos, jornalistas e até alguns dirigentes, todos o queriam ver pelas costas. A velha raposa não lhes ligou. Disse sempre o que pensava, e não o que os outros queriam ouvir, enquanto trabalhava calmamente com os seus jogadores. Provavelmente, foi mais psicólogo que treinador, incutindo responsabilidade e espírito de sacrifício ao plantel, factores essenciais na conquista do título. Em Dezembro foi atacado por todos após as suas declarações no Restelo. Mas a verdade é que assistimos então a uma mudança radical na atitude do Benfica em campo. Inteligência, concentração, persistência e muita paciência. O futebol não foi brilhante? Talvez. No entanto, o Benfica passou a conseguir controlar as incidências dos jogos e a marcar o ritmo que mais lhe interessa. Ou seja, teve exibições cinzentas mas seguras, pelo que acabou por jogar sempre melhor que os adversários (com as óbvias excepções do Beira-Mar e do Penafiel). Mas isso também é irrelevante para o caso. O que realmente interessa é que nos deu o que queríamos e perseguíamos há já tanto tempo. Mister Trap, grazie per tutto!

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SPORT LISBOA E BENFICA - Blog de inspiração benfiquista. A manutenção deste blog depende dos humores de Quetzal Guzman, Lupano De Spinafro e NM. Mails em calcio-rosso@nme.com