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![]() segunda-feira, novembro 29, 2004
Quando se pensava que pior não podia acontecer... o Benfica faz a pior exibição da época. É que se nas partidas anteriores foi a conjugação entre exibições menos conseguidas dos jogadores encarnados e boas prestações dos seus adversários a ditar os maus resultados do Benfica, ontem a derrota aconteceu por total demérito da equipa. A prestação da União esteve longe de ser considerada positiva - vistas bem as coisas, todas as situações de perigo dos leirienses resultaram de falhas daquele central brasileiro que Trap insiste em considerar como opção válida para a equipa - o que torna esta derrota ainda mais preocupante. A garra e a determinação, presentes noutras partidas, desapareceu por completo desta equipa e começa a pairar o fantasma de outras épocas. A partir daqui, mais importante que a qualidade exibicional do Banfica, o que está em causa é a capacidade psicológica do plantel para ultrapassar este momento mais negativo. E os exemplos do passado não deixam nenhum benfiquista sossegado...
comente: • • • • • quarta-feira, novembro 24, 2004
Trapalhadas? 1- Disse o italiano um dia que Sokota e Karadas não eram compativeis. Registei e aplaudi. Entretanto veio o jogo de Setúbal... Desconheço o que se passou nessa noite (apenas vi um pequeno resumo) mas pelas amostras anteriores estranhei bastante a súbita aposta de Trap nesta dupla. Barreiros e o último fim de semana reforçaram a estranheza... 2- Não discordo da entrada de Miguel no 11 inicial. Era público que o jogador apenas jogaria caso se sentisse em condições. No domingo subiram 11 jogadores de campo para o aquecimento. Miguel não mostrou dificuldades e, no momento em que os seus colegas se começaram a dirigir para o balneário, foi sujeito a uma rápida avaliação por parte da equipa médica. E se passou o teste... O que já não se compreende é que Trap não tenha procedido à sua substituição. Não pela nova paragem do jogador (se Miguel, durante o jogo, garantiu sempre ao seu treinador que não tinha qualquer problema, deve então assumir a sua responsabilidade pessoal também) mas porque era notório que Miguel não tinha capacidade para travar as investidas de Jaques e Miguelito. E no banco encontrava-se um lateral direito de raiz... 3- Trap fez apenas uma substituição. A óbvia, apesar dos assobios (ainda hoje me faz extrema confusão que muitos adeptos afirmassem à saída que o Benfica empatara por ter abdicado do esquema de 2 pontas de lança?! terão passado o resto do jogo a dormir?). O meio-campo estava completamente perdido, nem destruía nem construía, e era urgente reforçá-lo. Trap optou por retirar Karadas, o que se compreende já que o jogador se encontrava amarelado. Mas fazer entrar Bruno Aguiar? Porque não Zahovic? Não precisava o Benfica de alguém que conservasse a posse de bola e definisse o ritmo da partida (neste caso até convinha ao Benfica uma redução do ritmo de jogo)? 4- Tudo isto me parece bastante estranho... Estará Trap condicionado pelas bancadas da Luz? Tendo em conta o perfil do treinador, custa-me a acreditar... Mas lá que parece... É que, curiosamente, Za e João Pereira estão entre os jogadores mais contestados pela massa critica da Luz... Enquanto isso Argel continua titular, com os danos por todos registados, quando o central Amoreirinha ainda não teve oportunidade de actuar, em jogos oficiais, na sua posição de origem...
comente: • • • • • Tomo Sokota. Cada vez pior! Pode agradecer a Luisão e Miguelito o facto de ter marcado um golo... Continua a recuar à área de Moreira para ajudar na defesa dos cantos. Mas para quê? Voltou a falhar na marcação ao seu oponente (tal como acontecera na época passada em diversas ocasiões) sendo totalmente responsável pelo primeiro golo do Rio Ave.comente: • • • • • terça-feira, novembro 23, 2004
Alguém aprendeu a lição... mas não foi Trap. É certo que Sokota surgiu ligeiramente recuado, tentando funcionar como pivot - segurando a bola para as subidas de Manuel Fernandes e Petit ou tentando servir os jogadores nas alas - mas o Benfica revelou os mesmos problemas dos Barreiros na construção de jogadas. Na primeira parte valeu Simão ao Benfica e foi por sua inteira responsabilidade que o Benfica conseguiu manter a partida relativamente equilibrada - 3 golos em 5 jogadas de perigo, todas com participação directa do extremo. É que ao intervalo já era notório que o melhor futebol praticado era o do Rio Ave. Carlos Brito deve ter visto o jogo da Madeira com bastante atenção. É que a sua estratégia só não deu frutos mais cedo porque Evandro e Gaúcho não pareciam muito dispostos a jogar à bola naquela noite. Os 3 avançados estavam lá (embora mais assumidos a partir do intervalo) e, contrariamente ao que o posicionamento no pontapé de saída indiciava, o Rio ave não se apresentava com 5 defesas. Com os laterais a funcionarem como autênticos médios, e visto que as subidas no terreno de Mozer não eram acompanhadas por Sokota (nunca faltou ao Rio Ave uma opção para circular a bola sempre que encontrava os caminhos para a baliza tapados...), desfez-se a virtualidade de um meio-campo vilacondense demasiado frágil para Petit e Manuel Fernandes.
comente: • • • • • terça-feira, novembro 16, 2004
A lição da Madeira. A Imprensa e os adeptos benfiquistas exigiram e Trap fez a vontade a ambos. Com custos nocivos para o Benfica. Por mais que custe aos adeptos, com Mantorras e Nuno Gomes no estaleiro, falta complementaridade aos avançados actualmente disponíveis para que o Benfica possa apresentar uma dupla atacante dinâmica e eficaz. Karadas é o jogador com maior capacidade para actuar dentro da área de rigor mas Sokota é demasiado pesado para jogar nas costas do avançado - para mais sendo um jogador que gosta de receber e preservar a posse da bola. Não tem a capacidade de movimentação ou a capacidade de execução rápida de Nuno Gomes, nem apresenta a velocidade e a capacidade de avançar em progressão com a bola que caracterizavam o futebol vertical e explosivo de Mantorras. Para piorar as coisas, a lesão destes 2 jogadores faz com que o Benfica perca capacidade de alterar o rumo dos acontecimentos a partir do seu banco. Na Madeira isso foi notório e Trap só recorreu às substituições devido às lesões de Geovanni e João Pereira. Mariano Barreto escalonou a sua equipa num 4-3-3 bastante móvel (com os laterais a assumirem papel determinante no desiquilibrio de jogo a favor dos insulares) e mostrou toda a debilidade do "Benfica dos 2 pontas de lança". Com Pena entregue aos centrais, limitou a acção dos laterais benfiquistas com a presença de Manduca e Alan. No meio-campo o Maritimo venceu a partida. Colocando 3 unidades no centro de decisão, muitas vezes reforçadas com a presença de um dos extremos, Mariano Barreto forçou João Pereira e Simão, em especial o primeiro, a encostar a Petit e Manuel Fernandes na tentativa de estancar o jogo do Maritimo, libertando Luís Filipe e Eusébio para as acções atacantes. Dirão alguns que a estratégia do treinador do Maritimo seria facilmente desmontável com o "peso" atacante do Benfica, já que jogava em igualdade numérica no seu ataque... Mas regressamos ao problema inicial. Com uma dupla lenta e pouco móvel, é o futebol altamente previsível (e excessivamente dependente do génio de Simão) do Benfica que é facilmente anulável. Os jogos ganham-se no meio-campo e a verdade é que o Benfica, mesmo com actuações exemplares de Petit e Manuel Fernandes, perdeu essa batalha.
comente: • • • • • Não foi o resultado do Funchal a ditar a perda da liderança e tão pouco o foi a derrota da Luz frente ao Porto. Foram os empates frente ao Braga e ao Gil Vicente que relegaram o Benfica para o actual segundo lugar.comente: • • • • • |
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![]() CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |