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quinta-feira, junho 17, 2004

 

EURO 2004 - 1ª JORNADA No grupo A começou mal a selecção portuguesa. Contra uma selecção agressiva a defender, Scolari persistiu no erro de colocar Simão e Figo pelo meio. Com as alas apenas entregues a Rui Jorge e Paulo Ferreira, a selecção nacional foi incapaz de criar desequilíbrios e encontrar espaço para jogar. Na segunda parte, durante os vinte minutos que se seguiram ao penalty, Figo encostou ao flanco direito e Portugal melhorou na organização do seu jogo. Mas com o regresso do “galáctico” ao centro, tudo voltou a ficar confuso e a selecção mostrou-se demasiado dependente das iniciativas individuais de Cristiano Ronaldo. Resultado justo para os gregos que demonstraram bom colectivo e excelente sentido táctico. No outro jogo, a Espanha, com exibição q.b., derrotou uma Rússia que mostrou valer muito pouco como equipa. O grupo B começou com um espectáculo de péssima qualidade. Por parte da Suiça viu-se boa organização táctica mas faltou criatividade e capacidade na zona de finalização. Do outro lado a Croácia revelou-se uma total desilusão com um meio-campo muito dependente das iniciativas de Mornar e uma total descoordenação entre os avançados Prso e Sokota. Lucílio Batista esteve ao nível do jogo, mal. No jogo do dia, a França entrou forte e durante 20 minutos o “benfiquista” Pires foi "dono" do Estádio da Luz. Ainda assim, a defesa da Inglaterra foi-se superiorizando e a partir do golo de Lampard pareceu ter o jogo controlado. Mas o primeiro grande momento do Euro, protagonizado por Barthez, e o golo magistral de Zidane - embora James pareça mal colocado - acabaram por desconcentrar os ingleses. No grupo C o destaque vai inteirinho para a Dinamarca. Com um estilo de jogo simples e vertical, onde impera a rapidez dos seus alas, colocou em sentido uma Itália estranhamente apática e pouco incisiva no ataque. O meio campo transalpino raramente funcionou – só a exibição de Perotta pode ser considerada positiva – e apenas nos últimos minutos, graças ao despertar de Totti, os transalpinos mostraram algum domínio. No Alvalade XXI, primeira parte bastante interessante com Suécia e Bulgária a mostrarem um futebol agradável numa partida marcada pelo equilíbrio. No entanto, eram notórias as diferenças na zona de finalização. Se de um lado Zlatan, Larsson e Ljumberg se mostraram sempre muito perigosos, no outro Berbatov pareceu sempre desacompanhado. Nos primeiros minutos da segunda parte a postura expectante da Suécia parecia abrir caminho ao domínio búlgaro mas na altura certa surgiu Henrik Larsson a concluir dois contra ataques fulminantes. No primeiro jogo do grupo C a surpresa esteve perto de acontecer. A República Checa rapidamente encostou o meio-campo letão à sua área mas não encontrava forma de chegar ao golo. A Letónia deixava 2 avançados na frente mas o máximo que conseguia era ganhar alguns cantos. No último minuto da primeira parte um rápido contra-ataque deixou os checos boquiabertos. Na segunda parte o treinador checo apostou no génio de Poborsky. Ao primeiro ameaço do antigo benfiquista, Milan Baros falhou o golo de forma inexplicável mas à segunda não desperdiçou. A Letónia ainda tentou resistir mas a 5 minutos do final fez-se justiça. Na última partida desta jornada a Alemanha mostrou que está de regresso aos bons momentos e se o treinador Vöeller ainda jogasse talvez o resultado final fosse diferente. De finalização não se pode queixar a Holanda que apesar da fraca exibição viu Van Nistelroy marcar o golo da jornada.

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CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista
   
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