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domingo, março 06, 2005

 

A semana de todas as decisões. Começou quinta-feira com a recepção ao CSKA de Moscovo a confirmar a saída da UEFA. O Benfica não jogou bem, revelando-se incapaz de penetrar a muralha defensiva adversária, embora desta feita a culpa se deva mais a Trap que aos jogadores. Ao entregar Nuno Gomes às três torres russas e deixando quatro unidades defensivas para controlar Wagner Love, o italiano entregou a eliminatória aos russos (que até deixaram Gusev no banco...). Ainda assim, os jogadores do Benfica tentaram contornar as dificuldades e criaram várias oportunidades através de remates de longe. Mas a sorte também não acompanhou o Benfica e o golo no início da segunda parte enterrou qualquer ilusão. Terá sido melhor assim, já que este plantel carece do equilibrio necessário para se manter na luta pelas três frentes. Por outro lado, considerando os futuros adversários que o sorteio reservara, este abandono não deixa de ter um sabor amargo, pois o Benfica teria praticamente assegurada a passagem aos quartos de final. Na segunda-feira deu-se a primeira visita ao Dragão onde, inesperadamente, o Benfica fez uma exibição segura, tranquila e confiante, apostando no rigor defensivo e na circulação de bola que lhe garantiu o cotrolo das operações. Acabou por sofrer um golo numa altura em que o jogo apontava para o inverso - com responsabilidades para Ricardo Rocha que deveria ter interceptado o cruzamento - mas soube responder em conformidade e ainda cheirou a vitória. Muitos portistas gozam por considerarmos este resultado positivo mas eu pergunto: alguém se lembrava da última vez que um árbitro não tivesse influenciado um resultado no terreno dos portistas? António Costa, um dos meus ódios de estimação no que toca ao mundo da arbitragem, teve uma prestação quase perfeita, pecando apenas por ter perdoado as expulsões de Ricardo Costa e Azar Karadas. A semana terminou nesta quinta-feira com a recepção ao Beira-Mar para a Taça de Portugal. O Benfica subiu ao relvado em registo de serviços minímos e, até ao golo, jogou quanto baste para justificar a vantagem no marcador. A partir daí limitou-se a gerir o relógio, embora não tenha evitado um ou outro calafrio. Destaque-se a actuação de João Pereira, o único que demonstrou sempre vontade de marcar o segundo golo, nunca abrandando o ritmo e nunca virando a cara à luta. Mas a figura, infelizmente, foi o mais sobrevalorizado árbitro português. Mais uma vez demonstrou a sua aversão à marcação de grandes penalidades, com Ricardo Rocha e Pavel Srnicek a serem os premiados desta semana.

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CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista
   
SPORT LISBOA E BENFICA - Blog de inspiração benfiquista. A manutenção deste blog depende dos humores de Quetzal Guzman, Lupano De Spinafro e NM. Mails em calcio-rosso@nme.com