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![]() segunda-feira, janeiro 17, 2005
Pedro Mantorras. Na semana passada, quando Mantorras passou por Paíto, o café onde assistia ao derby lisboeta veio literalmente abaixo. Como alguém na altura disse, aquele lance deveria contar como o golo do empate. Por norma consideraria aquele episódio ridículo, e estivesse eu do outro lado da barricada provavelmente aproveitaria para gozar o mais possível os meus adversários. Mas a verdade é que também eu saltei e festejei euforicamente. Mantorras é de facto especial. Nínguém que goste de bola pode ficar indiferente a jogadores como Weah, Mantorras, Martins ou Aghahowa. Olhando para eles é fácil constatar os seus defeitos e as suas limitações mas, provavelmente inebriados pelo perfume do seu futebol, de certeza conquistados pela pureza do seu jogo, é raro alguém as mencionar em voz alta (excepto quando condicionados pela vertente clubística). Ontem Mantorras voltou aos golos. Um golo emotivamente celebrado na Catedral! Celebrado aos pulos e aos abraços (a conhecidos e desconhecidos), celebrado como se de uma vitória no último minuto se tratasse, celebrado como se daquele golo resultasse um troféu! Mantorras mostrou ontem que o mais difícil foi ultrapassado: o longo calvário de 2 anos foi superado e o angolano mantém intacta a vontade de jogar futebol. Cabe agora a nós, adeptos, um importante papel. Notou-se que Mantorras ainda não readquiriu a forma física ideal. Notou-se também um natural receio de meter o pé em bolas divididas. É por isso essencial que se mantenha a calma e não se caia no erro de exigir constantes presenças de Mantorras no relvado. O processo de recuperação de Mantorras ainda não está finalizado e uma constante pressão sobre a sua pessoa nunca será benéfico para um regresso ao seu melhor nível.
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