![]() ![]() ![]() |
![]() quinta-feira, outubro 30, 2003
O crítico. Manuel Vilarinho não poupou aquele que se revelou o seu maior inimigo no mundo da Imprensa escrita. «Um senhor que aqui há uns anos escrevia na última página d'A Bola, ao fim de quatro meses já falava em eleições antecipadas (...) Não fixei o nome... Eu sei que é pequenino e que não cabe na televisão... e que só diz asneiras. Aliás, já trocou muitas vezes de jornal.»comente: • • • • • A equipa de futebol. Mostrou-se agastado com a novela em torno de Veiga considerando que sem o seu apoio nunca o Benfica teria conseguido construir uma equipa em tão pouco tempo. E sobre o facto dessa equipa não ter atingido o título nacional no decurso do seu mandato, recordou que tal só não aconteceu porque na época passada «apanhámos com um Porto super forte!» recusando a falta de sorte como justificação «Como diz um amigo meu isso é desculpa de otário!» Corajoso, não se negou a comentar as primeiras polémicas do seu mandato. A propósito de José Mourinho assumiu que «ter-lhe-ia renovado o contracto se não me tivesse encostado à parede (...) Os sócios gostavam dele». E assumiu a responsabilidade pelas dispensas de Van Hoojidonk, «queria dar a táctica e andou à porrada com o Roger», e Marchena, «era um 'enterra' e o Toni até teve de o meter no banco (...) Para ele o Benfica era um trampolim. Chegou a dizer-me "Eu sou jogador é para o Real e o Barcelona"».comente: • • • • • As eleições. Confrontado com as críticas de intromissão na campanha eleitoral assumiu tal facto sem qualquer problema, relembrando que Luís Filipe Vieira abdicara de concorrer às últimas eleições em seu favor. «É o homem certo (...) engana-se mas não mente.»comente: • • • • • O cargo. Não entrou em falsas modéstias e requisitou um lugar de destaque na história do Benfica. Para ele e para aqueles que o acompanharam, afirmando que as demissões no Conselho Fiscal «que não escolhi» não o afectaram pois assim pôde convidar para esse lugares aqueles em quem confiava. O afastamento do futebol explicou-o com o caos em que se encontrava o clube. «De cada vez que resolviamos um problema deparávamo-nos de imediato com outro (...) Ao fim de seis meses já estava de rastos» Viu-se assim obrigado a optar entre a resolução dos problemas estruturais do Benfica e a condução dos destinos do futebol. Sobre as acusações de falar pouco defendeu que o presidente do Benfica deve manter uma postura discreta e «apenas intervir quando necessário, como sempre fiz e sem medo da polémica».comente: • • • • • Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. E foi com três magníficos golos que a equipa do Sport Lisboa e Benfica se despediu do seu presidente Manuel Vilarinho. E ainda bem que assim aconteceu. Vilarinho pode ter muitos defeitos, tomou até algumas atitudes irreflectidas, mas nenhum benfiquista pode negar um especial agradecimento ao homem que derrubou João Vale e Azevedo da presidência do Glorioso. Na hora da despedida concedeu uma entrevista à Sport TV e, no seu estilo polémico, não fugiu a nenhum dos assuntos que lhe foram colocados.comente: • • • • • quarta-feira, outubro 29, 2003
O painel. Os convidados de Fátima Campos Ferreira proporcionaram-nos alguns momentos curiosos. Ficámos a saber, p.e., que o Dr. Medeiros Ferreira tira o chapéu a esta direcção pela resolução dos conflitos existentes mas que se encontra bastante desiludido com a vertente desportiva. Vai daí apresenta como solução uma boa equipa de gestores profissionais (?!). A tal equipa de profissionais não remunerados (?!) que Jaime Antunes defende... Lopo de Carvalho também esteve bem na colagem ao seu candidato (porque é que não havia apoiantes de Madaleno? querem ver que o homem tem razão no que diz sobre os media?) relembrando a responsabilidade de Vieira nos «piores resultados da história do Benfica, 6º, 5º e 2º» Dr. Lopo: Vieira está a iniciar a sua 3ª época e é responsável por um 4º e um 2º lugar. Brilhante o momento em que salientou ter feito parte do elenco «que ganhou o último campeonato», esquecendo-se que o plantel já se encontrava formado quando em Dezembro de 93 Manuel Damásio assumiu os destinos do clube. Interessante foi a discussão que manteve com Sílvio Cervan (fez jus ao nome do seu partido) e António Figueiredo devido ao preço dos lugares. (Em teoria terias razão Lopo. O problema é que já no antigo estádio os melhores lugares encontravam-se reservados para cativos, ou seja, para os ricos. E o Tó tramou-te com a história dos carnets) O sr. Figueiredo foi sem dúvida a revelação da noite (pelo menos para mim que detesto o homem). Por duas vezes desarmou Ribeiro e Castro. Primeiro acusando-o de ter rasgado o contracto com a Olivedesportos para poder antecipar receitas através do acordo com a SIC (numa altura em que se criticava os contractos com ADIDAS e TBZ) e depois salientando que o Benfica tinha recuperado a confiança das instituições bancárias. Ribeiro e Castro caíu na armadilha e retorquiu que «o Benfica tem crédito na banca desde que tenha uma equipa de gestores credíveis». Mas foi António Pedro Vasconcelos quem numa frase tudo resumiu... «É evidente que nenhum benfiquista está contente (...) mas sinceramente duvido que se pudesse estar melhor» E deixou um recado a Jaime Antunes: «Criou-se o mito do gestor quando o que importa é a estratégia».comente: • • • • • Os candidatos. Jaime Antunes puxou a brasa à sua sardinha «porque estive sempre presente nas AGs a criticar, dando a cara» e voltou a atacar Luís Filipe Vieira pelos negócios efectuados com rivais do Benfica. O economista apontou ainda como caminho a seguir um relacionamento profissional com a banca. Antes de terminar voltou a mencionar uma suposta conta privada sem que tenha apresentado qualquer prova da existência da mesma. Já Guerra Madaleno esqueceu-se de Rui Costa, clamou contra a falta de «oportunidade junto da Imprensa» e acusou, indirectamente, o jornal A BOLA de fazer campanha pela lista A. Relativamente às sondagens que não lhe dão mais de 2% das intenções de voto: «Não é essa a realidade (...) não são sondagens, são inquéritos». Por fim, Luís Filipe Vieira voltou a realçar a importância da marca Benfica e defendeu-se com a obra feita - estádio e parcerias a médio/longo prazo. «O Benfica é hoje um parceiro credível». Quanto a reforços, frisou que «quem manda no plantel é um homem chamado José Antonio Camacho» mas relembrou aos adeptos as contratações de Armando e Tiago na pausa de Dezembro de há duas épocas.comente: • • • • • Prós e Contras. Não foi um programa brilhante. Pouco tempo de antena para os candidatos e muito tempo desperdiçado em redor de Eusébio, do Paixão e da Glória, e daquele senhor famalicense que tem um telefone do Benfica. Já agora porque é que não entrevistaram o Máximo?comente: • • • • • sábado, outubro 25, 2003
É hoje! Dois anos e vinte e quatro dias depois do início das obras inaugura-se a Nova Catedral, abrindo-se assim um novo ciclo na história do nosso Benfica. Devo confessar que aquando da discussão sobre a construção do novo estádio me coloquei ao lado dos que defendiam a remodelação do velhinho Estádio de Carnide. Fosse por motivos meramente sentimentais fosse por acreditar que seria preferível o clube consolidar-se financeiramente antes de embarcar em tamanha aventura. Mas o passar do tempo veio alterar a minha posição. A grandiosidade da obra e a rapidez com que se foi erguendo não deixaram nenhum benfiquista indiferente e até Fernando Martins desistiu da ideia de se enfiar debaixo dos escombros do demolido Estádio de Carnide. Para mais quando a Nova Catedral se erguia sem que sequer tivesse o respaldo de um finance project. É essa a grande virtude deste novo Estádio. Se o anterior representava o espírito solidário de toda uma nação benfiquista que se mobilizou para dar uma casa à sua equipa de futebol, este representa a revitalização daquela que é, indubitavelmente, a maior instituição, desportiva e não só, do nosso país. Hoje basta a palavra de um qualquer dirigente enquanto num passado bem recente a assinatura do seu presidente valia bem menos que um zero à esquerda...
Infelizmente não vou poder estar fisicamente presente no novíssimo Estádio do Sport Lisboa e Benfica mas nem isso me tira a alegria e o orgulho que hoje sinto em ser Benfiquista!
comente: • • • • • quinta-feira, outubro 09, 2003
Jaime Antunes. O homem critica tudo. A data da inauguração da nova catedral, o adversário escolhido, a atribuição do cargo de sub-capitão a Simão Sabrosa, as declarações de Vilarinho, o silêncio de Vilarinho... E agora vem criticar a política desportiva de Luís Filipe Vieira, assegurando que com ele nem Cristiano nem Fernando Aguiar seriam jogadores do Benfica. E agora Jaime? E se ganhas (algo que o próprio nem em sonhos deve acreditar)? Como é que vais lidar com esses jogadores? É assim que pretendes moralizar o plantel? Entretanto mencionou também o avançado brasileiro André... Mas esquece-se o sr. Antunes que o jogador foi contratado pelo seu apoiante Bibi e que Luís Filipe Vieira, à data, nem sequer tinha entrado em funções.comente: • • • • • "NEM SABEM A HISTÓRIA DO VOSSO CLUBE CARALHO!". Caríssimo amigo Gony: Como o próprio afirma, o Grupo Sport Benfica, mais tarde denominado Sport Clube de Benfica, apenas cede ao actual símbolo a roda da bicicleta. Já o Sport Lisboa cede o seu escudo por completo. Ou seja, cede a bola de futebol, cede a águia e cede o lema "E PLURIBUS UNUM" que ao longo de quase um século tem guiado o espírito benfiquista. E é também à fundação do Sport Lisboa que remontam as cores adoptadas pelo clube: o vermelho e o branco. Repare no facto de o clube não se designar nem Grupo Sport Lisboa nem Sport Lisboa Benfica. Designa-se Sport Lisboa e Benfica. Benfica não é mais que um acrescento - de SL passou-se para SLB. Sabe o sr. Gony que em 1913 foi fundado o primeiro jornal oficial do clube e que este se entitulava, precisamente, Sport Lisboa? E que as delegações e filiais usaram, desde sempre, como base para a sua designação o radical "Sport Lisboa e". De referir ainda que enquanto o Grupo Sport Benfica priveligiava o ciclismo e o atletismo era o Sport Lisboa quem se dedicava aquele que hoje é conhecido como o desporto-rei: o futebol. Para finalizar... A data de 28 de Fevereiro de 1904 está definida como a data de fundação do Sport Lisboa e Benfica desde o dia em que foi efectuada a fusão entre o SL e o GSB (ou SCB se preferir). Não foi alterada em assembleia geral há escassos anos como outros clubes fizeram na ânsia de alcançar uma grandeza ainda não atingida. Saudações benfiquistas.comente: • • • • • UEFA Jubilee. A UEFA prepara-se para celebrar o seu quinquagésimo aniversário e decidiu celebrar tão importante data com a eleição dos melhores jogadores dos últimos 50 anos. Entre a lista colocada à votação dos cibernautas podemos encontar o nome de dez portugueses, dos quais nove contam com passagem pelo Glorioso. São eles Costa Pereira, Germano, o "capitão" José Águas, José Agusto, Torres, Eusébio da Silva Ferreira, Mário Coluna, Paulo Futre e Rui Costa. A eles juntam-se os nomes do guardião belga Michel Preud'Homme e do actual treinador encarnado José António Camacho.comente: • • • • • domingo, outubro 05, 2003
Um agradável passeio. Mesmo sem ter realizado um jogo brilhante o Benfica despachou o Moreirense com relativa facilidade. E podiam ter sido mais, não fosse a irritante tendência de Féher para desperdiçar golos feitos. comente: • • • • • |
![]() |
![]() CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |